segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

As força das nossas palavras

Nas aulas de Língua Portuguesa, além de se ensinar a ler e escrever deve-se, acima de tudo, ensinar a gostar de ler e a gostar de escrever. Na aula do dia 18 de Novembro, aula destinada especificamente ao ensino da leitura, os Girassóis ficaram a conhecer um dos livros de Luísa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade e leram, com muito agrado, o poema "A Força das Palavras".
Depois de feita a análise à força das palavras contidas no poema, partiram para o desenvolvimento de uma outra actividade, a escrita de um texto colectivo. O resultado foi o que se expõe:

Viagem à Terra do Eiro


Era uma vez, uma terra chamada Amigueira, onde viviam muitas pessoas. Essas pessoas eram todas amigas e tinham profissões muito variadas: sardinheira, batateiro, carteira, cabeleireira, leiteiro, cozinheiro...
Amigueira era uma terra muito sossegada onde apetecia viver. Lá existia um jardim com muitas floreiras, onde cresciam roseiras que davam rosas muito belas. Quem tratava desse jardim era a dona Maria, uma boa jardineira!
Nos arredores de Amigueira havia um parque onde os meninos brincavam alegremente e onde podiam comer bananas da bananeira, amoras da amoreira, pêras da pereira e maçãs da macieira.
Nessa terra, havia uma coisa de que nem todas as pessoas gostavam. Era a tourada. Na tourada o toureiro picava o touro que a fugir, levantava muita poeira. Era muito desagradável! Mas, apesar desta situação, nós gostaríamos muito de viver numa terra como a Amigueira!

Depois da escrita do texto, os Girassóis construíram, também em grupo, um poema similar ao da escritora:

Um poema em Eira


Fui pescar um peixe
Pesquei uma peixeira.

Juntei um ramo de flores
Fiquei com uma floreira.

Amassei uma massa
Construi uma masseira.

Escrevi uma carta
Que rica carteira!

Dos cacos de um prato
Nasceu uma prateleira.

Será que com uns brincos
Invento uma brincadeira?

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