domingo, 13 de junho de 2010

Histórias que lemos e ... outros textos.







































Inês Maria Baptista


O Rapaz que tirava zero a Matemática


Era uma vez um rapaz que tirava sempre zero a Matemática.
A professora já lhe tinha dito que sem a Matemática, não chegaria a lado nenhum.
A Isabel, para o menino não ficar triste e, como ia fazer anos no dia seguinte, convidou-o para a ir ajudar a fazer um bolo.
O Vasco, como não percebia nada de Matemática, não soube medir bem os ingredientes e deitou uma garrafa cheia de óleo à massa do bolo.
Quando, na escola, as colegas provaram o bolo disseram logo que aquilo estava muito fraco.
Entretanto, chegou o Natal e o menino continuava a dizer que não precisava da Matemática para nada.
Com o dinheiro que conseguiu juntar foi comprar um jogo, na companhia de um amigo. O amigo escolheu o jogo e enganou-o com o resto do dinheiro. Aproveitou-se da ignorância do Vasco e ficou com o troco.
Em casa, o avô, para ter a certeza que isso não voltaria a acontecer, treinou o Vasco em contas. Este, que se tornou muito bom nesta matéria, enfrentou o amigo e ele devolveu-lhe o dinheiro com que tinha ficado.
Foi assim que o Vasco aprendeu a lição e passou a gostar de Matemática.
Maria Catarina Castro




Camila não quer tomar banho

A Camila não queria tomar banho, porque tinha medo de mingar, como tinha mingado a camisola do Serginho.
A mão da Camila tentava dizer-lhe o quanto era importante tomar banho, mas esta dizia que o seu avô também tinha mingado, por tomar banho muitas vezes.
Mais uma vez, a mãe da Camila, explicava que o avô tinha mingado por causa da velhice. Dizia-lhe a mãe:
- Tens mesmo que tomar banho Camila. Estás toda suja, cheia de terra!
A mãe já estava a ficar mesmo aborrecida!
Entretanto, o telefone tocou e a mãe foi atender.
A Camila foi-se lavar com a esponja do banho e quando acabou, pôs remédio dos piolhos, pensando que era perfume. Quando percebeu o engano começou a gritar:
- Ah!!! Mamã!!! Eu quero tomar banho!

Eva Margarida Santos

O Dragão das Mil Flores

Era uma vez um dragãozinho que queria deitar fumo pela boca. Então, decidido, foi para uma floresta onde encontrou, a seu lado, um mocho que apontou para a casa de uma bruxa que ficava perto dali. Aproximou-se, entrou e a bruxa pediu-lhe para ele ficar e passar lá a noite, pois, de manhã, trataria dele.
Assim aconteceu.
De manhã, a bruxa deu-lhe várias poções mágicas: primeiro pô-lo a deitar borboletas pela boca; à segunda, peixinhos; à terceira, flores.
O dragãozinho achou que era muito mais bonito deitar flores pela boca do que fogo e, assim, a bruxa teve uma grande ideia: abrir uma loja ao público onde o seu amigo pudesse lançar muitas flores. Esta loja teve um grande um sucesso!
Os pais do dragãozinho foram ver com os seus próprios olhos e felizes, pediram-lhe para ele voltar para casa e aí abrir a sua própria loja de flores.
O dragãozinho aceitou e voltou para casa. O sucesso foi tanto que, nem o dragão nem os pais se importaram com o facto de ele ser diferente e não deitar fumo pela boca.

Augusto Pinto

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