quinta-feira, 11 de março de 2010

As Fábulas

Um tema muito do agrado das crianças é, sem dúvida, o tema "Os Animais".
Este foi um tema estudado na área de Estudo do Meio, que serviu de mote à escrita de muitos tipos de texto na aula de Língua Portuguesa.

Um dos tipos de texto tratado, que utilizou como motivação o conhecimento dos animais, foi a narrativa, particularmente as Fábulas.
O dicionário da Wikipédia define fábula como sendo uma história narrativa que surgiu no Oriente e que foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo. Este escravo viveu no século 6.º a. de c. na Grécia antiga. Esopo inventava histórias em que os animais eram as personagens. Com as suas histórias ele procurava transmitir sabedoria de carácter moral ao homem. Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como por exemplo: o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, etc.

Depois de terem lido algumas fábulas e de terem ficado a conhecer as características deste tipo de narrativa, os Girassóis foram desafiados a criar algumas histórias. Embora, ainda não estando presentes todas as características das Fábulas, os alunos construíram bonitas histórias. Eis alguns exemplos:
A Borboleta e o Sapo
Era uma vez um sapo com uma pele muito lisinha e com manchas muito escurinhas. Ele era muito vaidoso e, por isso, usava um fato preto e, para completar, um laçarote enorme e vermelhinho. Ele vivia numa casa, nas raízes de uma árvore, perto de um lago, onde se observava ao espelho e saciava a sede.
Um dia apareceu uma borboleta que se instalou na mais bonita flor da floresta. Tinha umas belas e enormes asas com as quais fazia lindas piruetas e cambalhotas encantando todos os animais e plantas da floresta. As suas antenas estavam enfeitadas com pequenos lacinhos vermelhos, tal como o laço do sapo. Este, quando viu a beleza da borboleta e como ela encantava os seus amigos, ficou muito ciumento, pois queria todas as atenções para si. Então começou a imaginar maneiras de tirar a borboleta do seu caminho. Pensou que como a borboleta era tão bela, poderia ser, também, muito saborosa e uma ideia se fixou na sua mente: comer a borboleta.
Certo dia, estava o sapo a distrair a borboleta para ver se a conseguia apanhar quando ela viu uma cobra mesmo atrás dele e gritou:
- Foge sapo, salta para a minha beira!
O sapo muito aflito e mesmo sem saber o que se estava a passar, não hesitou e saltou.
Quando verificou que a borboleta o tinha livrado da morte nunca mais pensou em comê-la.
Depois disto, o sapo envergonhado com a lição de amizade que a borboleta lhe tinha dado, perdeu a vaidade e ficou amigo dela para sempre defendendo-a de todos os perigos.
Moral da história:
A amizade paga-se com amizade.
Augusto Pinto


A história da Bárbara fala da ambição de um cão que queria imitar um melro voador. Correu mal a aventura e se não fosse a amabilidade do melro, talvez a história do cão fosse outra.
O Pedro conta a história de uma formiguinha imprudente que por ser forte pensava que nunca necessitaria de ninguém. Saiu-lhe cara a imprudência.

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